Durante
os debates sobre a formação de uma corte permanente de justiça internacional,
Rui enfrentou corajosamente os representantes das grandes potências
- Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos -, que propunham a criação
de um Tribunal de Arbitramento formado pelas nações mais fortes.
Sustentou que a escolha dos países segundo critérios que levavam
em conta o poderio militar estimularia uma corrida armamentista,
direcionando o curso político do mundo para a guerra, contrariando,
assim, os objetivos daquele encontro. Mas Rui foi além, provocando
impasse nas discussões ao apresentar a tese de que, perante a ordem
jurídica internacional, todos os Estados são iguais e soberanos.
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